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NOVO GOVERNO

Reforma vai separar Previdência da assistência social, diz futuro chefe da Casa Civil

Afirmação é do deputado federal e futuro ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele diz que a separação da Previdência da assistência social é unanimidade dentro da equipe do novo governo

Estadão Conteúdo
Reforma vai separar Previdência da assistência social, diz futuro chefe da Casa Civil
futura reforma da Previdência do governo Bolsonaro vai separar as despesas com benefícios previdenciários da assistência social. Fotos: André Rodrigues/Agência Brasil
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A futura reforma da Previdência do governo Bolsonaro vai separar as despesas com benefícios previdenciários da assistência social. Além disso, terá de durar um prazo longo e, portanto, maior do que a PEC que tramita no Congresso. Ele citou que as medidas têm de ser válidas por 30 anos.

A previsão é do deputado federal e futuro ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ele deu entrevistas às rádios CBN e Eldorado na manhã desta segunda-feira (29). “Temos de separar Previdência da Assistência Social, isso é unanimidade”, afirmou.

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Lorenzoni relatou que não houve nenhuma tratativa para usar proposta da reforma da Previdência do governo Temer. A possibilidade é defendida pela equipe econômica do governo do emedebista, como o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.

O deputado federal criticou a baixa durabilidade da reforma que tramita na Câmara dos Deputados e defendeu que a reforma precisa ser de longo prazo. “Não se pode olhar caixa de curto prazo, como na proposta de Temer”, disse o futuro chefe da Casa Civil, afirmando que fala apenas em seu nome. “Defendo reforma Previdência que se faça de uma única vez. O atual governo propôs apenas um remendo, mas a reforma tem de ser de longo prazo”, disse.

PIB, relações exteriores e caminhoneiros

Sobre o PIB brasileiro, Onyx afirmou que o “crescimento econômico voltará num ciclo diferente dos últimos 20 anos”. “Vamos mudar a relação que tínhamos com ditadores e de expressões comunistas”, disse.

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O futuro ministro afirmou que o governo Bolsonaro vai buscar se relacionar mais com Chile, EUA, Canadá, Coreia do Sul, entre outras nações “que conseguiram dar prosperidade para o seu povo”.

Ele também relatou que os caminhoneiros terão atenção, respeito e valorização no futuro governo, referindo-se à greve que parou o país no fim do primeiro semestre e prejudicou a produção e o consumo.

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