Tudo sobre as Eleições 2018
PUBLICIDADE

O que os presidenciáveis falaram depois de votar

O que os presidenciáveis falaram depois de votar
Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), os dois candidatos que estavam à frente nas últimas pesquisas do Datafolha e do Ibope. Foto: AFP
Compartilhar

Os principais candidatos ao Palácio do Planalto aproveitaram este domingo, antes de saírem os resultados, para fazer um balanço da campanha eleitoral e apontaram suas expectativas para um eventual segundo turno, no dia 28.

Jair Bolsonaro, do PSL, destacou que em uma campanha sem estrutura ultrapassou figurões da política. Fernando Haddad, do PT, afirma esperar um segundo turno “mais civilizado”. E Ciro Gomes, do PDT, disse que vai unir o povo brasileiro se passar para o segundo turno.

Jair Bolsonaro (PSL)

O candidato a presidente do PSL, Jair Bolsonaro, fez críticas a alianças partidárias e disse que, sem estrutura, ultrapassou figurões da política, sem fazer menções diretas aos seus concorrentes. “Sem grande partido, sem fundo partidário, sem tempo de TV, mas tendo a verdade e a sinceridade, desbancamos figurões que achavam que, fazendo parcerias e acordos com grandes partidos, via televisão, ganhariam a eleição.”

No nanico PSL, Bolsonaro teve apenas 8 segundos de televisão no programa eleitoral gratuito. Embora tenta tentado aliança com o PR de Valdemar Costa Neto, ele conseguiu apenas coligação com o PRTB de Levy Fidelix, partido de seu vice, General Hamilton Mourão.

Bolsonaro disse que o eleitor brasileiro tornou-se independente pelo crescimento do papel das redes sociais na campanha. Embora não tenha mencionado diretamente nenhum adversário, a crítica atinge o tucano Geraldo Alckmin, que ao se coligar com legendas do centrão, como DEM, PP, PR e PRB, conquistou o maior tempo de TV, de 6 minutos.

Bolsonaro voltou a repetir que, se for eleito, não vai fazer negociação partidária. Ele destacou apoio recente das bancadas ruralista, evangélica e da bala. “No varejo, temos aproximadamente 350 parlamentares que querem estar conosco. Grande parte deles é de deputados honestos que não querem conversar com o Sérgio Moro em Curitiba. Queremos conversar com o Moro no Rio, em Brasília, em qualquer lugar do Brasil, menos em Curitiba. Vamos fazer uma política diferente”, afirmou.

Sob forte esquema de segurança e com colete à prova de balas, ele entrou na seção eleitoral acompanhado de seu filho, o deputado Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), e de um enfermeiro. “Estou bem, eu acho que estou 60% curado. Foram duas cirurgias grandes para que eu voltasse e graças a Deus, por um milagre de Deus, eu estou vivo.”

O capitão reformado disse estar confiante na vitória no primeiro turno, mas falou que pretende ir a debates e fazer atos de campanha se houver nova rodada na disputa presidencial. Em sua primeira entrevista coletiva após ser esfaqueado e passar 23 dias internado, Bolsonaro disse que não poderá voltar a ter contato com o público, como fazia antes de ser atacado. “Fiquei 23 dias fora de combate, mas foi uma experiência de vida que eu tive. Somos mortais. A gente pensa que é imortal.”

Fernando Haddad (PT)

O candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, afirmouque espera um segundo turno “mais civilizado” contra seu principal adversário, Jair Bolsonaro (PSL), e aproveitou para fazer acenos a outros candidatos, como Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB). “Estou esperançoso de que teremos um segundo turno muito mais civilizado do que tivemos no primeiro. Tenho o maior respeito pelos que concorreram, sobretudo com aqueles com quem trabalhei. Com a Marina, com o Ciro Gomes, com o Meirelles, no governo Lula. Tenho maior respeito e admiração pelo trabalho que eles realizaram”, declarou Haddad após votar em São Paulo.

“Mas quero dizer que vamos ampliar para além dos partidos, a nossa aliança, para brasileiros e brasileiras, independentemente de partidos, que queiram contribuir para a reconstrução democrática do país”, completou.

Haddad decidiu colocar em marcha desde já um plano de aproximação com candidatos da chamada centro-esquerda, para tentar ampliar sua aliança em um eventual segundo turno e impedir o avanço da onda em apoio a Bolsonaro, inclusive nesse campo.

O herdeiro do ex-presidente Lula disse ainda que “entende a ansiedade” de Bolsonaro de tentar “liquidar a eleição no primeiro turno”, já que, na sua avaliação, o candidato do PSL não tem repertório para debater propostas em uma disputa de confronto direto. “O Brasil está correndo um grande risco desnecessário de colocar abaixo as conquistas dos últimos 30 anos. E nós temos condições de esclarecer isso nas próximas três semanas, se Deus nos ajudar a chegar ao segundo turno”, disse o petista.

Ciro Gomes (PDT)

O candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, disse ao votar em Fortaleza, que tem mais condições de vencer esta eleição do que um de seus concorrentes, o petista Fernando Haddad (PT). Segundo o presidenciável, Haddad está em “impedimento” e ele está livre para fazer o gol. “Estou dizendo para vocês que (o segundo turno) vai ser diferente. Vou unir o povo brasileiro se eu passar ao segundo turno, como eu estou pedindo a chance ao brasileiro. Estou pedindo a bola, me deslocando, estou na área e o Haddad está no impedimento. Se passar para mim, faço o gol”, disse.

A declaração faz menção a um meme que circulou nas redes sociais nos últimos dias e mostra os três principais candidatos num campo de futebol. Pela peça, Haddad está à frente, mas impedido, enquanto Ciro vem de trás em condição de fazer o gol. Cercado por familiares, Ciro recebeu o abraço de sua neta, Maria Clara, e falou que será eleito presidente para fazer um País melhor para ela.

Ciro também mostrou confiança ao dizer que estará no segundo turno das eleições porque, de acordo, com ele o povo brasileiro está fazendo “uma revolução neste momento”. Em razão disso, ele disse que as chances dele são “perder por um tiquinho” ou “ganhar por um montão”.

“Essa hipótese (ficar fora do segundo turno) não está nas minhas considerações. Não dá pra dizer (qual será o resultado final) porque é imenso o movimento que está acontecendo, não estou falando para agradar nem pra ajudar voto nenhum, é imenso mesmo o movimento. Posso perder por um tiquinho de nada ou ganhar por um montão. Não dá pra saber porque o povo brasileiro está em revolução neste momento”, afirmou. Na avaliação de Ciro, caso ele passe para o segundo turno, isso significará que o povo brasileiro resolveu “derrotar as estruturas poderosas do baronato”.

“Eu vou no segundo turno fazer uma campanha diferente de todas que o Brasil já assistiu. Porque se eu chego, de fato, ao segundo turno terá sido porque o povo brasileiro resolveu derrotar todas as estruturas poderosas do baronato financeiro, dos banqueiros, dos partidos políticos tradicionais, da roubalheira, da concentração de mídia e portanto é uma revolução o que o povo brasileiro está pedindo, pelo voto, dentro do rito democrático, mas o que eu vou fazer é uma revolução no Brasil.!

Ciro também ironizou as pesquisas de intenção de voto que o colocam em terceiro lugar, atrás de Haddad e Jair Bolsonaro (PSL). “Pesquisa no Brasil é como deputado, se vende e se compra Eles estão apenas ajustando os números daquilo que eu já sabia. Eu nunca deixei de ter 15% dos voto em momento algum da campanha e a agora tudo indica que tem um plus a mais”, rebateu.

O presidenciável do PDT foi questionado sobre as declarações de Bolsonaro, de que está confiante em uma vitória no primeiro turno. Ciro chamou o oponente de “arrogante” e “despreparado”.

“Os arrogantes e despreparados sempre se revelam nas horas de maior emoção. E, quando uma pessoa no dia da eleição já se afirma vitorioso, é porque dispensa os votos das pessoas. Eu quero o voto e peço com humildade de cada brasileiro e de cada brasileira para ter uma chance de representar os brasileiros decentes, equilibrados. Os brasileiros que detestam a intolerância, a falta de respeito às mulheres, aos negros, aos quilombolas, aos indígenas, ao meio ambiente. Eu quero, portanto, unir o Brasil e é o que eu peço ao povo brasileiro, que me dê como chance”, afirmou.

Geraldo Alckmin (PSDB)

O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) disse, ao votar neste domingo (7), ter muita confiança na eleição presidencial. “Temos esperança de que o país reencontre seu destino de uma grande nação”, afirmou. Acompanhado por João Doria (PSDB), ele não comentou a declaração do candidato a governador, que disse votar em Alckmin por solidariedade.

Ele disse, ao deixar seu local de votação em São Paulo, que vai aguardar “com confiança” o resultado das urnas. O candidato evitou, ainda, comentar sobre sua posição caso não passe para um eventual segundo turno. “Não é o momento para fazer análise política”, disse o ex-governador. O tucano também não comentou a declaração de João Doria, candidato do partido ao governo de São Paulo, que afirmou que daria um voto “solidário” ao seu padrinho político.

Mesmo estando em quarto lugar nas pesquisas eleitorais, o candidato disse ter boas expectativas. “Eleição é em dois turnos. Nós embolados no terceiro lugar. Vamos aguardar o resultado”, disse. Alckmin preferiu não comentar sobre possíveis apoios ao segundo turno.

Marina Silva (Rede)

A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, afirmou que o país não pode ir pelo caminho da violência política e criticou os adversários Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). “Durante esse primeiro turno nós tivemos o assassinato da vereadora Marielle Franco, as tentativas de morte na caravana no presidente Lula, o atentado ao candidato Bolsonaro. O Brasil não pode ir pelo caminho da violência política como acontece na Venezuela”, afirmou, depois de votar na sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em Rio Branco, capital do Acre.

“Nós temos que combater tudo que ameaça a democracia brasileira, a estabilidade econômica, social e política do Brasil. Dos dois lados nós temos populismo de direita e populismo de esquerda”, disse.

“O Brasil vive hoje um momento difícil, uma grave crise econômica, social e sobretudo uma crise profunda de valores, e os dois partidos que estão fazendo hoje a polarização não são uma alternativa à sociedade brasileira”, afirmou a candidata.

Apesar da queda acentuada nas pesquisas, Marina não quis responder questões sobre um possível segundo entre Haddad e Bolsonaro. “Essa pergunta tem que ser feita depois da apuração. O veredito só sairá depois disso”, afirmou, quando questionada se tinha tomado decisão sobre apoiar uma candidatura ou permanecer neutra.

João Amôedo (Novo)

O candidato à Presidência pelo partido Novo, o empresário João Amoedo, disse que não vê “possibilidade de apoiar o PT” em um possível segundo turno. Já um provável apoio ao adversário do PSL, Jair Bolsonaro, será definido pelo partido a partir da análise do seu programa de governo. “O que vai pautar qualquer decisão é a pauta de trabalho. A gente precisa entender um pouco mais as ideias do Bolsonaro”, disse Amoêdo, após votar na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), na zona sul carioca.

Ao fim da campanha, a avaliação do candidato sobre o desempenho do partido é positivo. “Na promissora eleição já despontamos como uma força política. Nas pesquisas, ficamos à frente de candidatos tradicionais e de partidos que estão há muito tempo gastando dinheiro público. Tudo isso mostra o desejo da população de renovação”, afirmou o candidato, acrescentando que tem expectativa de receber mais votos do que o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

“Sempre fomos do conceito de não acreditar em salvadores da pátria. Acreditamos nas ideias, nas propostas. O que vai pautar a decisão do Novo é uma pauta de trabalho. Precisamos entender um pouco mais quais são as ideias do Bolsonaro”, disse ele.

Amoêdo afirmou que a pauta do Novo é “liberdade econômica e menos burocracia para gerarmos mais emprego”, semelhante à advogada por Bolsonaro e seu “guru” na economia, Paulo Guedes. Contudo, o presidenciável do Novo afirmou que isso deve ser tema de um debate mais amplo no partido. “É preciso entender melhor a coerência entre o discurso e a prática”, disse ele.

Nas quase três décadas em que esteve no Congresso, o capitão reformado mantinha uma posição mais estatizante, tendo se convertido ao liberalismo nos últimos meses após se aproximar de Guedes.

Amoêdo disse que o Novo sai da eleição como “uma força política relevante”. Comemorou o fato de estar à frente de políticos tradicionais e de grandes partidos nas pesquisas e vê como “possível” ultrapassar Geraldo Alckmin (PSDB) na apuração das urnas. A expectativa do presidenciável é que o partido consiga ultrapassar a cláusula de barreira, o que dará ao Novo acesso a tempo de TV fora do período eleitoral e recursos do Fundo Partidário. O dinheiro público, contudo, Amoêdo disse que a sigla manterá a decisão de não usá-lo.

Alvaro Dias (Podemos)

O senador Alvaro Dias (Podemos), candidato à Presidência, votou por volta das 9h30 em um colégio particular da cidade de Londrina (PR), onde mantém o domicílio eleitoral, apesar de morar em Curitiba. O candidato respondeu de forma ríspida quando questionado sobre quem apoiaria em um eventual segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

“Você está rasgando a lei, sinalizando para eventuais candidatos”, disse. Respondendo a outra pergunta sobre um segundo turno sem a presença dele, Dias disse que, dependendo dos candidatos, pretende nem votar. “Não colocarei a minha digital no caos.”

Segundo o candidato, a forma como se faz política no Brasil privilegia apenas alguns em detrimento de outros. De acordo com ele, a campanha é “antidemocrática, desonesta e injusta”, porque nem todos os candidatos têm as mesmas oportunidades para participar de entrevistas e debates.

Após a coletiva, ele teve tempo para esbravejar com a própria equipe de comunicação, que não transmitiu a entrevista ao vivo por uma rede social. “Na próxima campanha, serei eu o marqueteiro.” Já saindo do colégio, em um breve diálogo com um eleitor que vestia uma camiseta com a imagem de Jair Bolsonaro, o senador afirmou: “O Brasil emburreceu.”

Henrique Meirelles (MDB)

O candidato do MDB e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que pretende ficar marcado por respeitar as finanças públicas. “Não existe dinheiro do governo, é dinheiro do povo. O povo brasileiro precisa acreditar nos governantes, não é o momento de tentar simplesmente evitar o pior”, falou em uma escola em Higienópolis, na região central de São Paulo, onde votou. Meirelles evitou comentar sobre seu apoio ou do partido a um dos candidatos líderes das pesquisas, em um eventual segundo turno.

Sob fina chuva, o presidenciável chegou à escola, acompanhado de um grupo de apoiadores do seu partido e do candidato ao governo do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, também do MDB. “A gente chamou e o senhor veio”, brincou uma eleitora que saia de outra seção no mesmo colégio. “Pena que esteja atrás (nas pesquisas).” O candidato sorriu e fez um ‘V’ de vitória.

“Como diz a sabedoria mineira, eleição e mineração, só depois da apuração”, disse o candidato, após deixar a cabine de votação. Atrás nas pesquisas eleitorais, o ex-ministro da Fazenda afirmou que pode não ganhar o voto, mas vai ganhar o respeito do eleitor.

“Todos me dizem: ‘mas o senhor é o candidato mais bem preparado, o mais sério e tem o meu respeito.’ Isso é que é fundamental, isso é o que Brasil precisa.”

“Estou aguardando o pronunciamento do povo através das eleições, não tomo decisões antes da hora. Só peru é que morre de véspera.”

Sobre o apoio do candidato do seu partido ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, a Jair Bolsonaro (PSL), anunciado na última semana, Meirelles afirmou que todos podem especular com hipóteses. “Cada um vai ter de se posicionar no segundo turno. E caso eu passe para o segundo turno, essa dúvida estará resolvida.”

Cabo Daciolo (Patriota)

Candidato à Presidência pelo Patriota e evangélico que fez de “Glória a Deus” seu slogan eleitoral, o deputado Cabo Daciolo disse que um “avivamento” lhe dará 51% dos votos neste domingo (7). Com 1% nas pesquisas, conseguiu converter ao menos um voto: Elia Maria, 69, que, de cadeira de rodas, não conseguia subir um lance de escada para votar na mesma seção do candidato, na Barra da Tijuca. Ele carregou a senhora e a cadeira degraus acima e, ainda ofegante, disse que ninguém conseguirá falar com ele pelo resto do dia. “Vou pro monte pra agradecer a vitória.”

Por jejuar no monte (na prática, um período de orações), o parlamentar eleito pelo PSOL se afastou por 21 dias da campanha. Ele foi expulso da legenda progressista por querer enxertar na Constituição que “todo poder emana de Deus”, e não do povo, como no texto atual. Ele continua amigo de Cyro Garcia, presidente do PSTU e candidato ao Senado, que o levou para o lançamento de uma biografia do Karl Marx. Votou nele.

O PSTU imortalizou o slogan “contra burguês, vote 16”. Já o ex-bombeiro alçado à política após liderar uma greve da categoria é contra a maçonaria e a sociedade secreta Illuminati. Afirma que Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) fazem parte de ambas. “Estou com meu coração explodindo para revolucionar”, afirma sobre sua temporada presidencial, que “com fé em Deus” se tornará realidade, diz.

De uma família “metade espírita kardecista, metade católica”, ele é evangélico, mas não frequenta uma igreja em particular. Acha que a cúpula evangélica “está corrompida”, mancomunada com maçons.

Os primeiros sete dias de seu governo seriam “de aclamação ao Senhor”. No oitavo, os milhões de desempregados do país se apresentariam em unidades militares para ou seguirem carreira ou terem cursos profissionalizantes, afirma o cabo. “Tudo começa com amor.”

Guilherme Boulos (PSOL)

O candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, disse que este domingo era um dia de votar sem ódio e sem medo. Ele preferiu não se posicionar sobre o apoio ao PT em um eventual segundo turno. “Vamos esperar terminar, ter a apuração das urnas. Agora, nós sempre estivemos nas ruas para barrar o atraso. Ele não. Ele jamais”, disse Boulos, em clara crítica ao candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL).

“Esse é um momento de dizer para a população dos riscos, disse isso na semana passada no último debate, nós não podemos brincar em um País que está à beira do abismo, à beira do precipício. Tem de ter seriedade para não deixar qualquer devaneio de atraso, de ditadura se restabelecer no País. Vamos barrar esse ódio e não deixar que a farsa prevaleça. Tem gente que se coloca como novo na política e está lá há 27 anos. Comprou mais imóvel do que aprovou projeto. Tinha assessora fantasma até outro dia e nós denunciamos. Recebeu auxílio-moradia tendo casa. Seu Jair Bolsonaro quer pagar de moralista, mas não tem moral nenhuma.”

Vera (PSTU)

A candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lúcia (PSTU), votou hoje (7) na Escola Juscelino Kubitschek, em Aracaju, em Sergipe. Acompanhada de correligionários e apoiadores, a candidata afirmou que o partido se reunirá amanhã e até quarta-feira (10) anunciará quem vai apoiar em um eventual segundo turno.

Vera Lúcia disse à Agência Brasil que apelou para que os trabalhadores se organizem independentemente do vitorioso nas eleições. “Qualquer que seja aquele que seja eleito, os trabalhadores, sobretudo, os mais pobres precisam se organizar”, disse. “[Daí o] chamado à rebelião e à organização.” Para a candidata, sua campanha foi “vitoriosa”, pois apresentou à sociedade alternativas à crise política, econômica e social porque passa o país.

Eymael (DC)

O candidato à presidência José Maria Eymael (DC) disse que vai analisar a possibilidade de se candidatar à presidência em 2022. “Depois a gente vê. A DC cresce no Brasil inteiro nesta eleição. Nossa expectativa é eleger deputados federais em no mínimo 10 estados, vamos reeleger todos os nossos deputados estaduais e conquistar mais. A campanha à presidência da República teve o alcance que nós esperávamos.”

João Goulart Filho (PPL)

O candidato João Goulart Filho (PPL) disse que, caso não siga para o segundo turno, na próxima terça-feira (9) haverá uma reunião partidária para definir quem a legenda apoiará na disputa do dia 28. Nas redes sociais, o candidato apelou para a consciência do eleitor. “Vote pelo aumento real do salário mínimo, pela distribuição de renda e pela autonomia nacional. Apoie quem luta pela maior riqueza do Brasil: o povo trabalhador.”

 

 

 

 

 

 

 

 

Compartilhar
PUBLICIDADE