Reforma vai separar Previdência da assistência social, diz futuro chefe da Casa Civil
Afirmação é do deputado federal e futuro ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Ele diz que a separação da Previdência da assistência social é unanimidade dentro da equipe do novo governo
A futura reforma da Previdência do governo Bolsonaro vai separar as despesas com benefícios previdenciários da assistência social. Além disso, terá de durar um prazo longo e, portanto, maior do que a PEC que tramita no Congresso. Ele citou que as medidas têm de ser válidas por 30 anos.
A previsão é do deputado federal e futuro ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Ele deu entrevistas às rádios CBN e Eldorado na manhã desta segunda-feira (29). “Temos de separar Previdência da Assistência Social, isso é unanimidade”, afirmou.
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Lorenzoni relatou que não houve nenhuma tratativa para usar proposta da reforma da Previdência do governo Temer. A possibilidade é defendida pela equipe econômica do governo do emedebista, como o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.
O deputado federal criticou a baixa durabilidade da reforma que tramita na Câmara dos Deputados e defendeu que a reforma precisa ser de longo prazo. “Não se pode olhar caixa de curto prazo, como na proposta de Temer”, disse o futuro chefe da Casa Civil, afirmando que fala apenas em seu nome. “Defendo reforma Previdência que se faça de uma única vez. O atual governo propôs apenas um remendo, mas a reforma tem de ser de longo prazo”, disse.
PIB, relações exteriores e caminhoneiros
Sobre o PIB brasileiro, Onyx afirmou que o “crescimento econômico voltará num ciclo diferente dos últimos 20 anos”. “Vamos mudar a relação que tínhamos com ditadores e de expressões comunistas”, disse.
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O futuro ministro afirmou que o governo Bolsonaro vai buscar se relacionar mais com Chile, EUA, Canadá, Coreia do Sul, entre outras nações “que conseguiram dar prosperidade para o seu povo”.
Ele também relatou que os caminhoneiros terão atenção, respeito e valorização no futuro governo, referindo-se à greve que parou o país no fim do primeiro semestre e prejudicou a produção e o consumo.