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Cabo Daciolo ajuda cadeirante a votar e garante vitória, com 1% nas pesquisas

Após votar, candidato disse que voltaria ao monte para rezar e “agradecer a vitória”

O candidato à Presidência da República, Cabo Daciolo, vota em seção de escola do bairro Recreio dos Bandeirantes no Rio de Janeiro (RJ), neste domingo (7). Foto: Betinho Casas Novas / Futura Press / Estadão
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Folhapress

Candidato à Presidência pelo Patriota e evangélico que fez de “Glória a Deus” seu slogan eleitoral, o deputado Cabo Daciolo disse em entrevista neste domingo que um “avivamento” lhe dará 51% dos votos neste domingo (7).

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Com 1% nas pesquisas, conseguiu converter ao menos um voto: Elia Maria, 69, que, de cadeira de rodas, não conseguia subir um lance de escada para votar na mesma seção do candidato, na Barra da Tijuca (veja vídeo).

Enquanto carregava a senhora e a cadeira degraus acima disse, ofegante, que ninguém conseguirá falar com ele pelo resto do dia. “Vou pro monte pra agradecer a vitória.”

Por jejuar no monte (na prática, um período de orações), o parlamentar eleito pelo PSOL se afastou por 21 dias da campanha. Ele foi expulso da legenda progressista por querer enxertar na Constituição que “todo poder emana de Deus”, e não do povo, como no texto atual.

Continua amigo de Cyro Garcia, presidente do PSTU e candidato ao Senado, que o levou para o lançamento de uma biografia do Karl Marx. Votou nele.

O PSTU imortalizou o slogan “contra burguês, vote 16”. Já o ex-bombeiro alçado à política após liderar uma greve da categoria é contra a maçonaria e a sociedade secreta Illuminati. Afirma que Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) fazem parte de ambas. Sua esposa, Cristiane, veste uma camisa onde se lê #ElesNão, os dois.

“Estou com meu coração explodindo para revolucionar”, afirma sobre sua temporada presidencial, que “com fé em Deus” se tornará realidade, diz.

De uma família “metade espírita kardecista, metade católica”, ele é evangélico, mas não frequenta uma igreja em particular. Acha que a cúpula evangélica “está corrompida”, mancomunada com maçons.

Os primeiros sete dias de seu governo seriam “de aclamação ao Senhor”. No oitavo, os milhões de desempregados do país se apresentariam em unidades militares para ou seguirem carreira ou terem cursos profissionalizantes, afirma o cabo. “Tudo começa com amor.”

 

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