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TENSÃO

São Paulo e Rio de Janeiro registram confrontos envolvendo militantes pró e contra Bolsonaro

Da redação, com agências
Policiais militares da Tropa de Choque tentam dispersar manifestantes contrários ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) durante ato de apoiadores do presidente eleito, em frente ao MASP, na Av. Paulista, em São Paulo, neste domingo. Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Confrontos envolvendo militantes pró e contra o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foram registrados nas cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) na noite deste domingo (28).

Em São Paulo, apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) entraram em confronto na região da Avenida Paulista, após o anúncio da vitória de Bolsonaro na eleição presidencial. A tropa de choque da Polícia Militar teve de agir para isolar os grupos no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Os apoiadores do PT chegaram a ficar isolados atrás do museu, com a formação de um cordão de isolamento pelos policiais. Alguns arremessaram garrafas de plástico em direção aos bolsonaristas e objetos contra a polícia. A PM fez uso de bala de borracha. Houve um principio de confusão, empurrões e correria.

Desde o início da tarde, um grupo de jovens apoiadores do PT estava concentrado no local, onde também ocorria uma feira de antiguidade. A partir das 17 horas, eleitores de Bolsonaro começaram a se concentrar na Avenida Paulista e, principalmente, na frente do museu.

No início, as provocações se resumiam a gritos de “ele não”, “fascistas” ou “fora petista” e “PT lixo”. Com o anúncio da vitória de Jair Bolsonaro, a animosidade entre os grupos cresceu, fazendo com que homens da tropa de choque se colocassem entre os dois grupos. A PM tentou agir para abrir caminho e tirar o grupo de apoiadores do PT do local, enquanto alguns bolsonaristas pediam para deixá-los cercados atrás do Masp.

No Rio de Janeiro, grupos a favor e contra o presidente eleito entraram em confronto na praça São Salvador, no Flamengo, zona sul do Rio, tradicionalmente reduto da esquerda.

Segundo informações de presentes ao local, apoiadores de Bolsonaro soltaram fogos no local. De acordo com os relatos, houve agressões físicas entre os dois grupos e garrafadas. Um policial militar negou que tivessem ocorrido agressões.

Após o confronto, os grupos rivais permaneceram no local. O grupo pró-Bolsonaro batia panelas e gritava palavras de ordem em favor do novo presidente. De outro lado, eleitores de Haddad gritavam o nome do petista, cantando que “vai ter resistência” e seguram placas com o nome de Marielle Franco, vereadora assassinada no início do ano.

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