Joaquim Barbosa declara voto a Haddad
Em publicação em sua conta no Twitter, neste sábado (27) pela manhã, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa declarou voto a Fernando Haddad (PT). O magistrado, com quem o candidato do PT teve encontro há duas semanas. diz que o oponente, Jair Bolsonaro (PSL), lhe inspira medo.
“Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad”, escreveu Barbosa.
Votar é fazer uma escolha racional. Eu, por exemplo, sopesei os aspectos positivos e os negativos dos dois candidatos que restam na disputa. Pela primeira vez em 32 anos de exercício do direito de voto, um candidato me inspira medo. Por isso, votarei em Fernando Haddad.
— Joaquim Barbosa (@joaquimboficial) October 27, 2018
Joaquim Barbosa foi cogitado para ser candidato à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). O ex-presidente do STF chegou a se filiar ao partido, mas em maio deste ano desistiu de concorrer por motivo, segundo ele, estritamente pessoal.
Após Barbosa sair da corrida presidencial, o PSB esteve em negociação para apoiar Ciro Gomes (PDT), no entanto, o partido acabou adotando a neutralidade no primeiro turno. no segundo turno os socialistas declaram apoio a Fernando Haddad.
Haddad agradece
Mensalão
Joaquim Barbosa foi ministro do STF de 2003 a 2014. Durante o período em que esteve na presidência do Tribunal, teve papel de destaque no julgamento da Ação Penal nº 470, chamada de Mensalão. Relator da ação que condenou vários políticos, incluindo o ex-ministro José Dirceu, Barboas sempre foi um severo crítico do PT.
O ex-presidente do STF e doutor e mestre pela Universidade de Paris-II Panthéon-Assas e professor licenciado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Em sua carreira pública, antes de ser nomeado para a Corte máxima do país, atuou por quase 20 anos como procurador do Ministério Público Federal.