Reformas de Temer: como votaram as bancadas dos presidenciáveis
Como a base de deputados atual dos candidatos Bolsonaro, Haddad, Ciro, Alckmin, Marina e Meirelles votou as principais reformas do governo Temer? O levantamento considera as alianças firmadas para as eleições de 2018. Veja o placar de votações como a Reforma Trabalhista, a PEC do Teto de Gastos e a Reforma do Ensino Médio
Como votaram as bancadas dos presidenciáveis
Considerando as alianças firmadas para as eleições, como votou a base atual de cada candidato na Câmara nas principais reformas do governo Temer?
Pec do Teto de Gastos
A PEC do Teto foi aprovada no Congresso em dezembro de 2016. Ela congela por 20 anos o aumento de gastos públicos. Com isso, o governo federal pode apenas corrigir os gastos com base na inflação, ano a ano.
Reforma Trabalhista
A reforma trabalhista foi aprovada em 2017 e altera diversos pontos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Entre os principais pontos, está mais peso para os acordos firmados entre as empresas e os sindicatos, acima das decisões anteriores na justiça, assim como possibilidade de fatiamento de férias, e fim do imposto sindical obrigatório.
Fim da exclusividade da Petrobras na exploração do Pré Sal
A alteração da lei que obrigava a Petrobras a ser exploradora única no pré-sal foi aprovada em novembro de 2016. Com a alteração, a estatal petroleira não precisa mais participar de todos os leilões no pré-sal, sendo sócia das empresas privadas que quiserem disputar o leilão. Isso permite que os leilões sejam realizados mesmo caso a Petrobras não queira fazer novos investimentos. A petroleira estatal manteve, porém, prioridade em escolher se quer ou não participar como a principal operadora nos leilões.
Reforma do Ensino Médio
A reforma do Ensino Médio foi sancionada em fevereiro de 2017. A reforma foi enviada via medida provisória pelo governo federal e flexibiliza a grade curricular, com alterações na carga horária e permitindo que 40% dessa carga seja de conteúdos optativos.
Ampliação da Terceirização
O projeto da Terceirização libera a prática para todas as atividades de uma empresa, inclusive para as chamadas atividades-fim, ou seja, a principal atividade de uma empresa. A medida também aumenta o prazo do trabalho temporário, para até seis meses.
Fonte: Ranking dos Políticos, com dados da Câmara dos Deputados. Texto: Flávia Pierry Infográfico: Martina Seefeld Ilustração: Chantal Wagner