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Qual a diferença entre pesquisa espontânea e estimulada?

Existem duas formas de abordagem dos institutos de pesquisa nas sondagens de opinião. Entenda a diferença

Antonio More/Gazeta do Povo
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Na pesquisa espontânea, não são apresentados nomes dos candidatos e o entrevistado fala o que lhe vem à cabeça quando é questionado em quem pretende votar. O levantamento espontâneo mede principalmente a lembrança que o eleitor tem de um político e o grau de interesse nas eleições. Essa pergunta costuma ser feita nos períodos pré-campanha.

As intenções de voto na pesquisa espontânea são menores do que na pesquisa estimulada – quando são apresentados, ao entrevistado, opções de candidatos. Na pré-campanha, a estimulada avalia o potencial de cada possível concorrente. Durante o período eleitoral, revela como está a corrida eleitoral.

A ordem das perguntas pode influenciar uma pesquisa?

Sim. É desaconselhável, por exemplo, incluir perguntas de avaliação de um governo antes das questões sobre intenção de voto. Haveria uma tendência maior de o entrevistado escolher o candidato à reeleição ou aquele que o governante apoia logo após responder positivamente à pergunta sobre avaliação de governo – e vice-versa. Isso pode ocorrer porque o eleitor é estimulado a pensar sobre o governo, naturalmente associando-o ao seu candidato.

O caderno de perguntas das pesquisas está disponível nos sites do TSE ou dos TREs.

Posso confiar em enquetes?

Não é possível confiar em enquetes eleitorais (feitas, por exemplo, por sites apenas com as pessoas que acessam essas páginas). Isso porque elas não são realizadas usando uma metodologia científica, ao contrário do que ocorre com as pesquisas.

Além disso, a divulgação de enquetes eleitorais são proibidas pela lei – justamente porque podem parecer uma pesquisa.

[Clique para ampliar] Infográficos Gazeta do Povo

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