Erva-mate - O ouro verde do Paraná

Alfredo Andersen. Óleo sobre tela. Acervo Museu Oscar Niemeyer

Fotos

Origens

os índios do Turvo

Processo de produção

Um antigo engenho de erva-mate

O processo atual

As embalagens

Rótulos da erva mate

Um mesmo engenho de mate poderia ter diversos rótulos, pois exportava a erva para localidades distintas. As importadoras exigiam que a barrica fosse com o rótulo da marca da sua região, isso explica a existência de rótulos de mate feitos no Paraná escritos em espanhol. O rótulo era colocado na tampa da barrica, como havia barricas de diferentes tamanhos o rótulo precisava ser ajustável a fim de que não fosse necessário ter impressões diferentes. Por isso bordas ornamentais concêntricas emolduravam o desenho, como se fossem um rendado. Quando o diâmetro da barrica era pequeno bastava ir recortando as bordas até que o rótulo se ajustasse à tampa da barrica.


Este rótulo mede originalmente 22 cm e é do fabricante Emilio von Linsingen & Cia, da cidade de Rio Negro. Ele apresenta aspectos de linguagens artísticas que tiveram auge entre o final do século 19 e o início do 20. (Foto: Antonio More/GP; Acervo do Museu Paranaense)

Caixas

Foto: Antonio More/GP; Coleção Herva Legendária.

Até a primeira metade do século 20 o hábito de tomar chá preto era para poucos, devido ao seu custo. As famílias mais simples resolveram então inovar: pegaram a erva-mate que utilizavam para chimarrão e a tostaram com brasas do fogão à lenha. Os ervateiros observaram a nova forma de consumo que as pessoas criaram e passaram a produzir erva-mate tostada para ser consumida como chá. O chá-mate tostado vinha em caixinhas feitas de madeira, metal ou papel cartão. Algumas do início do século passado eram ricamente ornamentadas, podendo ter textos em outros idiomas.

Pacotes

Na segunda metade do século passado a erva-mate deixou de ser vendida a granel. Os antigos rótulos litográficos que ficavam ao lado da barrica de erva-mate mostrando a marca do produto foram desaparecendo. A erva de chimarrão passou a ser comercializada em pacotes de papel com 500 g a 1 kg do produto. Na década de 80 o Paraná chegou a exportar pacotes de erva-mate para a Síria.

Destaque internacional

Os barões da erva-mate tentaram disseminar o hábito de consumo da planta na Europa. Para isso participaram de exposições universais e internacionais apresentando o novo produto vindo dos trópicos.

Arquitetura

Os palacetes do mate

A maioria dos palacetes dos “barões da erva-mate” se concentrava no bairro Batel (onde terminava o caminho da erva que vinha do interior) e no bairro Alto da Glória (onde se iniciava um dos caminhos para os portos do litoral).

Palácio dos leões

Vila Odete

Vila Odete

Bernardo da Veiga 1

Bernardo da Veiga 2

Mansão das Rosas

Solar do Barão

Zacarias de Paula Xavier

Ascânio Miró Filho

Manuel de Macedo

Palacete Ascânio

Manuel Miró

Chimarrão

Bombas

Cuias