Produzimos jornalismo de alta qualidade que muda nossa cidade, nosso país e a vida dos nossos leitores. Leia aqui as histórias mais impactantes de 2017
Uma das questões mais presentes para um veículo de comunicação é: como medir o valor do jornalismo que fazemos no dia a dia? Até pouco tempo atrás, tiragem, venda em banca, sucesso comercial, assinaturas eram as medidas mais comuns. Para veículos digitais - caso desta Gazeta do Povo -, quantidade de cliques e usuários se tornaram a métrica padrão, acompanhada cada vez mais do volume de assinantes....Ler mais
Todos estes números são inegavelmente importantes. É fundamental alcançar o maior número possível de pessoas. O sucesso comercial é vital para a existência de um veículo. Conquistar assinantes inegavelmente é a fonte de financiamento mais promissora para a sustentação dos veículos. Mês a mês, a Gazeta do Povo tem atingido suas metas e avançado significativamente em todas estas frentes.
Porém, ainda faltava algo que remetesse ao fortalecimento dos laços entre as pessoas, a verdadeira prioridade da comunicação social. Um indicador mais preciso de que a necessidade de comunicar o que é mais nobre, o que nos une estava sendo efetivamente cumprida. E contribuindo para a construção do bem comum.
Era necessário encontrar uma métrica para o impacto do jornalismo produzido nas instituições, no debate público e na vida das pessoas. Saber o quanto os conteúdos da Gazeta do Povo fomentaram discussões variadas pelo país, seja em redes sociais de figuras influentes, seja nos três poderes. Atestar melhorias em aparelhos públicos desencadeadas por nossas reportagens. Registrar que recursos públicos tomaram o destino correto após determinado material. Ver jovens e adolescentes descobrirem e reforçarem sua identidade após trabalhar reportagens nossas em sala de aula. Ter a percepção concreta de que a economia foi movimentada por textos da Gazeta do Povo. Saber que fizemos nossos leitores mais felizes por algo simples, como proporcionar a ida deles a um show.
Todos estes casos mostram os diversos caminhos para a comunicação causar impacto na vida das pessoas e na sociedade. É disso que falamos no relatório logo abaixo, com diversos casos registrados por nossa equipe ao longo de 2017.
Produzir este relatório foi possível graças à união em primeira hora da Gazeta do Povo ao Impacto.Jor, idealizado pelo jornalista Pedro Burgos exatamente com objetivo de medir o impacto do jornalismo produzido pelas redações. Logo de início o projeto foi transformado em coalisão por meio do Google News Lab - em parceria com os veículos Folha, Veja, Nexo, Nova Escola e também o Projor. E recentemente ganhou o suporte do International Center for Journalists (ICFJ), com sede em Washington.
Este relatório, portanto, é o presente de Natal da Gazeta do Povo a todos vocês, que apoiam o jornalismo feito por nós com sua assinatura, seu anúncio, seus cliques, seus compartilhamentos. Espero que gostem. E que sigam conosco, diariamente, ao longo de 2018. A atualização deste relatório será constante, dinâmica como são a rotina de uma redação e a vida de todos nós. Um grande ano para todos nós!
Leonardo Mendes Júnior, diretor de Redação.
R$ 16,4
milhões
É quanto a justiça condenou a UFPR a devolver para os cofres públicos em 2017 referentes a convênios irregulares com Dnit e Antaq, expostos por reportagens da Gazeta do Povo desde 2015. Leia
Entenda
A Gazeta publica uma série de reportagens sobre desvios de recursos e funções em fundações ligadas às universidades federais, em parceria com Zero Hora, Diário Catarinense, O Globo e O Estado de S. Paulo. (PRIMEIRO IMPACTO)
A Controladoria-Geral da União começa a auditar os contratos firmados entre a UFPR, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) e a Petrobras. A série de reportagem foi determinante para decidir o foco da investigação da CGU.
CGU vai auditar convênios firmados pela UFPR com Dnit e PetrobrasApós a publicação da série de reportagens Universidades S/A, o Tribunal de Contas da União determinou a realização de uma auditoria para apurar irregularidades em contratos firmados pela UFPR. A investigação do TCU começou um mês antes da auditoria, quando foi realizado um “pente-fino” em todos os contratos envolvendo a UFPR, o Dnit ou a Petrobras.
TCU investiga convênios da UFPR com Dnit e PetrobrasA série de reportagens Universidades S/A vence o Prêmio Estácio de Jornalismo 2015 na categoria impresso nacional. Em sua quinta edição o prêmio teve 333 reportagens inscritas, foram 24 finalistas e nove vencedores.
É deflagrada a Operação Research que investiga desvios de bolsas na UFPR. De acordo com o TCU a operação teria começado a partir da investigação dos convênios exposta pela Universidades S/A.
A UFPR reconhece irregularidades no convênio com o Dnit e devolve R$ 2.771.029,20 ao órgão. Os recursos foram devolvidos em 16/12/2016, último dia de Zaki Akel Sobrinho, no cargo de reitor da instituição. O TCU também apontou nepotismo na concessão das bolsas e outras irregularidades na contratação de empresas.
UFPR reconhece irregularidades em convênios com o Dnit e devolve R$ 2,7 milhõesA UFPR deve devolver ou deixar de receber em recursos um total de R$ 16,4 milhões. A determinação veio do TCU, após análise dos contratos da instituição com o Dnit e a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). O é referente à R$ 15,8 milhões para restituir o Dnit e R$ 700 mil para a Antaq. O TCU ainda analisa R$ 4,8 milhões que também poderão ser devolvidos.
UFPR terá de devolver R$ 16,4 milhões por convênios irregulares com Dnit e AntaqInformando o
Debate Público
Reportagens da Gazeta do Povo foram mencionadas nas redes sociais ou em discursos por 5 Senadores, E também por 44 Deputados Federais
histórias: mudando o dia
a dia dos leitores
Helcio Jose Miranda
Por conta da matéria "5 atividades diferentes e baratas para fazer com crianças em casa", o leitor Helcio Jose Miranda se propôs a organizar um evento de troca brinquedos entre crianças. A ação contará também com outras atividades, entre elas a arrecadação de roupas e cobertores para um orfanato.
Marcelo Pollo
O leitor, Marcelo Pollo, diz que reportagem da Gazeta do Povo o auxiliou no processo de tomada de decisão quando estava procurando uma franquia. Ele está abrindo em Foz do Iguaçu uma unidade do Solutudo, o "Google caipira"
Francisco Pedro dos Santos Neto
A publicação de uma matéria em formato de perguntas e respostas, sobre o programa Nota Paraná, além da transmissão de uma live pelo Facebook para esclarecer dúvidas fez com que muitos usuários do sistema conseguissem usar melhor o programa. Um exemplo claro é o leitor Francisco Pedro dos Santos Neto, que não estava conseguindo se cadastrar, entrou em contato diretamente com a Gazeta do Povo - que encaminhou o problema para a coordenadora - e a questão foi resolvida.
Vanessa Amaral
Após a publicação da reportagem sobre o projeto "Semeando Pássaros", a ceramista e leitora Vanessa Amaral enviou e-mail contando que as pessoas passaram a procurar o ateliê, citando a matéria, para se informar sobre os comedouros e bebedouros e em como atrair e cuidar dos pássaros na cidade, sem mantê-los em cativeiro.
Mapa do Impacto
Toque nos pontos do mapa para descobrir onde as reportagens da Gazeta têm mudado a vida de paranaenses.
Ler e Pensar
Criado em 1999, o Ler e Pensar é um projeto que já beneficiou milhares de professores e estudantes espalhados por escolas públicas e privadas no Paraná. O objetivo é trabalhar a leitura do jornal em sala de aula para auxiliar os alunos a enriquecerem a sua visão do mundo Ver mais
Alunos de escola municipal se mobilizam para ajudar animais abandonados
A turma da classe especial, da professora Adriana Resner Preisler, da EM Padre Antonio, de Quitandinha, leu uma matéria na Gazeta do Povo sobre o abandono de animais e ao observar que no entorno da escola encontravam-se muitos animais abandonados, resolveram agir. Foram conversar com uma veterinária para entender melhor os riscos que os animais correm nas ruas e depois confeccionaram cartazes incentivando a adoção desse animais. Os cartazes foram espalhados na escola e nos petshops do bairro em que haviam animais para adoção. Alguns alunos até convenceram a família a adotar um animalzinho abandonado.
Pais e alunos aprendem sobre a importância da vacina contra o HPV
Após ver reportagem sobre a importância da vacinação contra o HPV, tanto em meninas quanto em meninos, a professora Janaína de Barros Santos Chaves, da ERM João Assunção, de Campina Grande do Sul, debateu o assunto em sala com os alunos do 5º ano e constatou que muitos não sabiam o que é o HPV e que há uma campanha de vacinação em andamento. Comunicou-se com os pais dos alunos para que levassem os filhos para vacinação e também levou a turma para visitar o Posto de Saúde, onde puderam conversar com uma profissional da área e entender mais sobre o HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Essas ações possibilitaram que vários de seus alunos e outros da escola fossem devidamente vacinados e abriu espaço para a discussão sobre doenças sexualmente transmissíveis.
Projeto trabalha pertencimento, diversidade e representatividade com estudantes
A professora Thaís Pereira, da CEI do Expedicionário, em Curitiba, utilizou a sessão de imagens do dia e uma reportagem da Gazeta para trabalhar pertencimento negro com seus alunos. As crianças fizeram algumas rodas de conversa e a professora relatou que no inicio, muitas delas diziam-se "marrons" e que o cabelo era "ruim". Ao longo das semanas, com as conversas, observações e leituras, muitas das crianças passaram a demonstrar interesse pelo tema, levando questionamentos para a família, e fazendo afirmações como: "conversei com minha mãe e ela disse que somo de descendência negra" e "sou negra e posso trançar meu cabelo". O projeto de pertencimento continua sendo trabalhado na escola.
Alunos melhoram relacionamento com colega autista e organizam caminhada de conscientização sobre o tema
A professora Izaurinha Aparecida da Silva, da EM. José Eurípedes Gonçalves (Campina Grande do Sul), aproveitou uma matéria da Gazeta do Povo para conversar com os alunos sobre o respeito em relação a um colega de classe que é autista. Os alunos da turma, bem como de toda a escola, começaram a ter um olhar diferente para com o aluno incluso. A socialização aumentou muito, assim como o respeito para com as rotinas e peculiaridades do amigo. Aprenderam a respeitar o tempo e o jeito do colega; tratando o mesmo com cordialidade e com carinho e evitam barulhos exagerados a fim de evitar que o amigo fique estressado. Os alunos da escola fizeram uma caminhada de conscientização e apoio à causa autista. Além disso, os pais de todos os alunos relataram melhoras de relacionamento entre as crianças. Veja mais