Gazeta do Povo recebeu mais de 110 prêmios jornalísticos em 20 anos
O levantamento considera reportagens e fotografias que foram vencedoras e finalistas de prêmios nacionais e internacionais, além de primeiros lugares conquistados em prêmios de abrangência restrita ao Paraná.
Entre as honrarias recebidas pela Gazeta está o Prêmio Esso de Jornalismo, que por 60 anos foi a principal premiação jornalística do país. Em 2010, a série de reportagens “Diários Secretos”, realizada em parceria com a RPC TV, conquistou o Grande Prêmio Esso. Em toda a história da premiação, apenas três veículos com sede fora do eixo Rio-São Paulo-Brasília ganharam essa distinção.
A série revelou um esquema de desvio de dinheiro público por meio da contratação de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), com prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 250 milhões pelo Ministério Público do Paraná.
Ainda no Prêmio Esso, duas reportagens da Gazeta foram vencedoras na Regional Sul: “Devorados pela Miséria”, em 2004, e “Crime sem Castigo”, em 2013. Nessa mesma categoria foram finalistas os trabalhos “Terra da discórdia” (2004), “A infância no limite” (2005), “Polícia Fora da Lei” (2012), “Órfãos da Seca” (2013) e “Império das Cinzas” (2014). Em 2005, a reportagem “O vento frio da história” foi uma das finalistas da categoria Informação Científica. O Prêmio Esso, que em 2015 foi rebatizado de Prêmio ExxonMobil de Jornalismo, foi encerrado em 2016.
A série “Diários Secretos” foi reconhecida por outra grande premiação nacional. Em 2011, ela recebeu o Prêmio Tim Lopes de Troféu Investigativo – uma categoria especial do Prêmio Imprensa Embratel, que teve 15 edições até 2014.
Antes disso, a Gazeta já tinha sido finalista da Região Sul com o trabalho “A indústria do cigarro pirata” (2003); vencedora nessa mesma categoria com “Adrianópolis sob o peso do passado” (2005); e finalista nacional com a reportagem “Dinheiro no Desvio” (2007). Em 2012, o jornal foi novamente vencedor da Região Sul com “Polícia Fora da Lei”.
Em 2016, a Gazeta do Povo recebeu da Associação Nacional de Jornais o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa, que desde 2008 reconhece pessoas, jornais ou instituições que tenham se destacado na promoção ou na defesa da liberdade de imprensa. O jornal foi homenageado por uma série de reportagens sobre a remuneração de membros do Poder Judiciário e do Ministério Público do Paraná.
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VEJA IMAGENS DE ALGUNS TRABALHOS PREMIADOS
Capa da primeira publicação da série Crime sem Castigo, de Rogerio Waldrigues Galindo, Bruna Maestri Walter, José Marcos Lopes e Rosana Felix, vencedora do Prêmio Esso de Jornalismo em 2013.
Foto para a reportagem Devorados pela miséria, de Mauri König e Franco Iacomini, vencedora do Prêmio Esso de Jornalismo de 2004.
Erva-mate, o ouro verde do Paraná, página especial produzida por Guilherme Storck, Leandro dos Santos e Fabiane Lima, conquistou a medalha de bronze do 22.º Prêmio Malofiej, consagrada premiação para infografia, em 2014.
Império das Cinzas, reportagem de Mauri König, Albari Rosa e Diego Antonelli, venceu o Global Shining Light Award em 2015.
Uma das páginas da reportagem A infância no limite, de Mauri König, que venceu 27.º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos em 2005.
Página da reportagem Ronaldinhos do Futuro de Leonardo Mendes Jr. que foi finalista do Prêmio Imprensa Embratel em 2005.
Capa do jornal impresso de 12 de maio de 2016, diagramada por Osvalter Urbinati que venceu o Prêmio ÑH, da Society for News Design na categoria Melhor capa do ano (Espanha, Portugal e América Latina) em 2016.
No Bordel, a debutante da selva, reportagem de Mauri König, venceu o Lorenzo Natali Prize da América Latina em 2007.
Página da reportagem O Brasil envelhece, de Fernando Jasper que venceu o 4.º Prêmio Longevidade Bradesco Seguros em 2014 na categoria Mídia impressa – Jornal e Revista.
O vento frio da história, reportagem de Franco Iacomini e Rogerio Waldrigues Galindo venceu o 5.º Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo em 2006.
Gazeta do Povo conquistou prêmios internacionais com reportagens, infográficos e fotografias
Publicações da Gazeta do Povo foram reconhecidas também fora do país. Em 2007, o trabalho “No bordel, a debutante da selva” recebeu o prêmio europeu de excelência jornalística Lorenzo Natali. Em 2009, a reportagem “Wall Street abusou da fé que move os mercadinhos” recebeu o Citi Award for Excellence in Journalism 2009. Em 2012, a série Retratos Paraná venceu a categoria Projeto de Língua Não Inglesa do Online Journalism Awards.
Em novembro de 2014, a Rede Mundial de Jornalismo Investigativo (GIJN, na sigla em inglês) selecionou a série “Diários Secretos” como uma das dez mais impactantes do planeta. Anos antes o trabalho já tinha conquistado o 1.º lugar do Prêmio Global Shining Light (2011), promovido pela GIJN. Outra premiação internacional da série foi o Prêmio Latinoamericano de Jornalismo Investigativo 2011, concedido pela The Press and Society Institute (IPYS, na sigla em espanhol).
Dois anos depois, a Gazeta do Povo ficou com a 2.ª colocação no Prêmio Latinoamericano de Jornalismo Investigativo, pela série “Polícia Fora da Lei”. A terceira participação da Gazeta do Povo nos eventos do IPYS foi em 2014, quando a série “Crime sem Castigo” recebeu uma menção honrosa no Prêmio Latinoamericano de Jornalismo Investigativo. No mesmo ano, o trabalho também recebeu essa honraria da Sociedade Interamericana de Imprensa.
Entre outras premiações tradicionais já conquistadas mais de uma vez, estão os prêmios Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e Massey Ferguson de Jornalismo, voltado para agronegócio e economia.
“Vivemos um tempo de crise de credibilidade dos veículos de comunicação aliada a uma crise de negócios do setor. Mas mesmo em um cenário de incerteza para a subsistência dos jornais, continuamos a investir em conteúdos de qualidade.” Ana Amélia Cunha Pereira Filizola , diretora da Unidade de Jornais do GRPCOM.
A Gazeta do Povo voltou a receber o Global Shining Light em 2015, com o trabalho “Império das Cinzas”, que contou com auxílio de reportagem feito pelo El Tiempo, na Colômbia, e pelo La Nación, da Costa Rica.
Outro destaque internacional foi a participação no 22.º Prêmio Malofiej, conhecido como o “Oscar da Infografia”. O design do trabalho “Erva-mate, o ouro verde do Paraná” levou a medalha de bronze na premiação mundial em 2014. A integração entre diversos profissionais de texto, foto, infografia e design foi fundamental para a conquista dos prêmios de maior relevância da história do jornal.
Em 2016, a Gazeta conquistou o título de melhor capa do ano no prêmio ÑH, da Society for News Design (SND), que condecora os melhores trabalhos gráficos em jornais, revistas e websites na Espanha, Portugal e América Latina. O trabalho premiado foi a capa da edição impressa de 12 de maio de 2016, quando a então presidente Dilma Rousseff foi afastada do cargo pelo Senado.
Fotografias publicadas pela Gazeta do Povo também receberam dezenas de prêmios. Entre os destaques, dois primeiros lugares no Prêmio New Holland de Fotojornalismo, com participação de profissionais de toda a América do Sul.
“A quantidade de premiações recebidas mostra o impacto que o jornalismo da Gazeta do Povo tem causado na sociedade. Nosso jornal sempre apostou em apuração de qualidade e no rigor da apuração nos seus mais de 100 anos de existência. O principal objetivo do nosso projeto editorial é jogar luz em temas de grande preocupação dos cidadãos. Ser reconhecido pelas mais diversas entidades reforça nosso compromisso com a busca implacável da verdade”, explica Ana Amélia Cunha Pereira Filizola, diretora da Unidade de Jornais do GRPCOM.
“A quantidade de premiações recebidas mostra o impacto que o jornalismo da Gazeta do Povo tem causado na sociedade. O principal objetivo do nosso projeto editorial é jogar luz em temas de grande preocupação dos cidadãos.” Ana Amélia Cunha Pereira Filizola , diretora da Unidade de Jornais do GRPCOM.
“Vivemos um tempo de crise de credibilidade dos veículos de comunicação aliada a uma crise de negócios do setor. Jornalismo com profundidade precisa de muito investimento. Mas mesmo em um cenário de incerteza para a subsistência dos jornais, continuamos a investir em conteúdos de qualidade. E é reconfortante receber o reconhecimento das mais diversas associações que buscam incentivar a excelência no jornalismo”, completa Ana Amélia.
Para o presidente-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, a qualidade de jornalismo da Gazeta é comprovada pela frequência de premiações.
“Um prêmio pode ser exceção. Alguns prêmios podem ser coincidência, mas quando há tal recorrência em reconhecimentos, como se observa na história recente da Gazeta do Povo, é uma clara evidência da excelência e robustez do seu jornalismo”, diz.
“Um prêmio pode ser exceção. Alguns prêmios podem ser coincidência, mas quando há tal recorrência em reconhecimentos é uma clara evidência da excelência e robustez do seu jornalismo” Marcelo Rech , presidente-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ).
VEJA OS PRÊMIOS QUE A GAZETA JÁ CONQUISTOU AO LONGO DE SUA HISTÓRIA
- Prêmios para reportagens publicadas em jornal impresso
- Prêmios para reportagens publicadas na internet
- Prêmios para gráficos (fotografia, infografia e design)